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Mostrando postagens de outubro, 2008

Contra a censura.

Microsoft, Yahoo! e a Google estão numa iniciativa conjunta para garantir a liberdade de expressão. É o que noticiou na edição de hoje, o jornal O Globo. Segundo a matéria, as empresas se comprometem a minimizar os impactos das ações governamentais contra a liberdade de expressão e opinião existentes em diversos países do mundo. O que hoje em dia não está moleza...reveja uma notícia para deixar qualquer internauta de cabelo em pé acessando: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL396022-6174,00-BRASILEIROS+PROTESTAM+CONTRA+POSSIVEL+BLOQUEIO+DE+BLOGS+NO+WORDPRESS.html E se quiser conhecer uma instituição que luta pela liberdade de opinião "digital" acesse o site da EFF - está em inglês, mas vale uma visita: http://www.eff.org/about

Declaro meu voto.

Sou contra o preconceito, a intolerância e o obscurantismo. Sou a favor das letras, das idéias, das opiniões e da conversa, do diálogo e a busca do entendimento comum. Não posso pensar numa "cidade partida", nem numa cidade onde se incentive o confronto "zona norte x zona sul". Por isso, acredito na candidatura de Fernando Gabeira para a prefeitura do Rio de Janeiro: para resgatar esse Rio multicultural, cosmopolita, aberto, capital do coração de todos os brasileiros.

Inconstitucional.

Do O Globo de hoje, mais uma na série: a volta de censura. "Travessuras noturnas cometidas na Alemanha pelo petista, sindicalista, ex-ministro e candidato a prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, relatadas por um ex-gerente da Volks, já haviam sido noticiadas. Mas o site Folha Online não pôde republicá-las, censurado que foi pela Justiça Eleitoral da cidade paulista, a pedido do candidato. A decisão é inconstitucional. E mesmo que não resista à instância superior, a agressão à imprensa e ao direito da sociedade de ser informada já foi cometida. Há inúmeros casos desse tipo. No julgamento final, pelo Supremo, da arguição do deputado Miro Teirxeira contra a validade da Lei de Imprensa, devem ser levados em conta esses sucessivos ataques a um preceito constitucional."

As vidraças são nossas - 3

Como destacam os jornais de hoje, no Brasil, o governo equatoriano expulsou Furnas Centrais Elétricas, estatal brasileira. O governo do Equador argumentou que a empresa foi responsável pela fiscalização das obras da usina San Francisco, feitas pela Odebrecht - que também já tinha sido expulsa do país sob a acusação de irregularidades na construção da hidrelétrica. O curioso é que Furnas não tem técnicos, nem bens patrimoniais, nem representações no Equador. Ou seja, tudo é uma grande cortina de fumaça envolta em discursos exaltados. Os motivos verdadeiros de toda essa história vão aparecer mais adiante, quando a poeira baixar. Por enquanto, fica o registro de mais uma marca Made in Brasil envolvida nessa crise de imagem internacional...

As vidraças são nossas - 2

Interessante acompanhar a discussão sobre a ocupação militar da Odebrecht através da imprensa do Equador. É sempre inteligente entender os pontos de vista de cada lado para se tentar soluções amigáveis ou fazer novas leituras de cenários. Também é interessante: não vi nenhuma foto ter sido veiculada sobre a ocupação nas dependências da empresa, pela imprensa brasileira. Veja o que escreveu o El Universo, acesse: http://www.eluniverso.com/2008/09/24/0001/9/0AC1E04981B0459A8B3C75EEA2AA5238.html http://www.eluniverso.com/2008/09/26/0001/9/1530B67E1FA84058A2EF6A3E55C67C40.html E leia também no El Comercio, em "ediciones anteriores", buscando por Odebracht - uma boa cronologia da crise: http://www.elcomercio.com/buscar_ediciones.asp?fecha=2008/10/7