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"Tudo é político."

Ouvi esta frase numa conversa com um mestre das ciências sociais. A frase me veio novamente à lembrança diante do ano leitoral que temos pela frente. Minha pergunta: como ficam as empresas (públicas e privadas) em seus apoios à campanhas políticas? Não, não vou falar (ainda) sobre apoio financeiro. Quero estimular outro debate: quando teremos empresários candidatos à Presidência da República?

Nosso Vice-Presidente, José Alencar, é um grande exemplo. Faltam outros. Já li sobre a possibilidade do Presidente da Natura, Guilherme Leal, ser vice de Marina Silva, do PV. Mas ainda não li a confirmação. Aguardo a campanha - porque esta poderá ser uma aliança muito interessante.

E também entendo que depois do Chile, com a eleição de Sebástian Pinera, está cada vez mais próxima, no Brasil, uma campanha onde grandes empresários apresentem propostas políticas diferentes. Porque não? Já tivemos militar, médico, advogado, sociólogo e metalúrgico. Falta um representante da livre iniciativa.

Afinal, se tudo é político, como me disse o cientista social, empreendedorismo também pode ser uma plataforma política que mobilize a nação brasileira.

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