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Mostrando postagens de 2015

Charlie Hebdo. Eles têm as armas. Nós temos o champagne!

Je suis Paris.

Eugênio Gudin.

"É um sério problema de consciência para um homem honrado e patriota, que se encontra em posição importante e que só tem por guia a paixão de seu dever , qual o de saber até que ponto ele deve servir um Governo objeto de repulsa da Nação. Se é verdade que abandonando o posto, ele deixa o campo livre aos destruidores, em vez de procurar limitar o mal, também é verdade que submetendo-se a suas ordens, mais do que desejaria, ele acabará por se degradar sem nada ter impedido."       (Eugênio Gudin - 1886 - 1986)

Venezuela, urgente.

    "Dentro da Constituição há formas de sair deste desastre" - Leopoldo López Me parece lógico o acompanhamento das eleições na Venezuela pela OEA - Organização dos Estado Americanos . As eleições foram marcadas para o dia 6 de dezembro e ganharão forte campanha publicitária do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) diante de uma crescente possibilidade da oposição avançar ainda mais na tentativa de reverter o caos que vai tomando conta da Venezuela. O cenário para essa oposição, contudo, é delicado. Recentemente a deputada opositora Maria Corina Machado foi cassada sem ter o direito de se defender no plenário. Em junho passado, uma manifestação de 500 pessoas pediu a libertação de Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal, de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas e de Leopoldo Lopez considerados pela oposição como "presos políticos" do Governo Maduro. Maduro os acusa de tentativa de golpismo e incitação à violência nos protestos de fevereiro

Fahrenheit 451, professores e incendiários.

Não sei exatamente o motivo, mas vendo a foto de "professores" atacando a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, hoje, me lembrei de um filme chamado Fahrenheit 451.  O filme, rodado em 1966, foi dirigido por François Truffaut. Vale a pena ver pois é cinema para nos fazer pensar. A história, escrita em 1953, pelo norte americano Ray Bradbury, nos leva a uma sociedade no qual o totalitarismo é sutil e colocado em prática através da aceitação de um modelo de pensamento e  de cultura que se transformou numa ditadura do senso comum.  Diferentemente dos livros de George Orwell e Aldous Huxley, autores que criaram suas obras a partir da brutalidade escancarada de regime totalitários como o nazista e o stalinista, Bradbury inventou um estado no qual são os bombeiros que queimam os livros!  A analogia com a censura é óbvia e vale como um alerta para momentos imersos nos exageros do politicamente correto, na falta de argumentos para uma conversa inteligente e para

Entre a ORDEM e a DESORDEM.

Para vivermos em sociedade devemos seguir um mínimo de ordem e de regras.  Abrimos mãos de parte das nossas liberdades em prol das liberdades alheias em um permanente convívio de equilíbrios e negociações diárias. Seja na microfísica do poder de nossas relações sociais, quanto na esfera nacional enquanto país, povo, nação. A sensação da ordem é um sintoma de nossas rotinas cujos benefícios  são gigantescos, mas que nos recalcam e nos fazem sofrer uma vez que  precisamos, sob o império da Lei, seguir e atender a tal ordem legislativa e dessa forma controlar nossos impulsos  - desde os mais bestiais até o aparentemente mais inofensivo. Contradição cruel, dolorosa, mas necessária. Pelo outro lado, ao não seguirmos qualquer ordem geramos sentimentos incontroláveis e conflitantes muito mais severos para nossa saúde e nossa psiquê. Em grupos, por resposta ao caos diário e a insegurança cotidiana, onde o homem lobo do homem solta as amarras de seus impulsos, esse sentimento de impotênc

Je suis #Nisman.

No próximo dia18 de fevereiro, na Argentina, acontecerá uma marcha nacional pela justiça. O assassinato do promotor Nisman aponta para os bastidores enlameados do atual governo de nossos vizinhos.  CK também merece um impeachment ?

Caricatura contra a tirania.

Caudilhos e déspotas odeiam a liberdade de expressão. Os fanáticos também. A Venezuela de Chávez, a Cuba dos irmãos Castro, a Rússia do Czar da KGB, Putin, são alguns exemplos. Mas nada melhor do que o humor para nos ajudar a pensar a realidade. Na imagem aqui publicada - retirada do Twitter de Leopoldo Lopez, preso político da ditadura de Nicolas Maduro - um desenho de Pedro León Zapata, r ecentemente falecido .