Para vivermos em sociedade devemos seguir um mínimo de ordem e de regras. Abrimos mãos de parte das nossas liberdades em prol das liberdades alheias em um permanente convívio de equilíbrios e negociações diárias. Seja na microfísica do poder de nossas relações sociais, quanto na esfera nacional enquanto país, povo, nação. A sensação da ordem é um sintoma de nossas rotinas cujos benefícios são gigantescos, mas que nos recalcam e nos fazem sofrer uma vez que precisamos, sob o império da Lei, seguir e atender a tal ordem legislativa e dessa forma controlar nossos impulsos - desde os mais bestiais até o aparentemente mais inofensivo. Contradição cruel, dolorosa, mas necessária. Pelo outro lado, ao não seguirmos qualquer ordem geramos sentimentos incontroláveis e conflitantes muito mais severos para nossa saúde e nossa psiquê. Em grupos, por resposta ao caos diário e a insegurança cotidiana, onde o homem lobo do homem solta as amarras de seus impulsos, esse sentimento de impotênc
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atribuidoras de suas próprias intenções a outrem, são
ineptas para conceber que aquele que diz palavras amargas pode
não ser movido pelo intuito de denunciar, de acusar, mas de
descrever e advertir; e que se o discurso vem num tom de franqueza
brutal, é porque o estado de coisas descrito ultrapassou os
limites do tolerável e a advertência já vem tarde|. (OLAVO DE CARVALHO)
Ler:Mário Ferreira dos Santos,
um Gilberto Freyre, um Otto Maria Carpeaux, um Oliveira
Vianna