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Nem tudo o marketing político pode dar conta.

Cara feia nunca foi sinônimo de eficiência ou de boa administração. 

Walt Disney foi um bom exemplo. Construiu um império de alegria, entretenimento, história e sucesso empresarial global a partir de um ratinho.

No caso da administração pública, ninguém precisa ser do tipo enrolador para convencer que seu governo é bom.

Mas também fica bem mais difícil de se comunicar e se relacionar se a cara brava de poucos amigos, refletir uma sisudez míope, resultante de uma ideologia totalitária.

Ou mesmo de um recalque curável apenas com muita terapia e boa dose antidepressivos. 

Nem tudo o marketing político pode dar conta. 

Uma caprichada na imagem é possível para ganhar mais votos que o concorrente.

Mas durante o mandato, só o cabeleireiro de nada ajuda durante uma crise.

Na política, como nas empresas, aprender com os erros dos concorrentes é obrigatório. 

A história nos traz bons exemplos. 

Claro, para quem tiver humildade e quiser aprender com eles. 

E você leitor (a) sabe de quem estou falando não sabe?




 

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