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A comunicação política volta a atacar.

Mesmo sem tempo para cuidar direitinho desse blog, voltei com as atualizações. O cenário atual pede um bom debate e boas reflexões sobre o que acontece no Brasil pré-Copa e pré-Eleições e também na nossa América Latina. 

Guerra de informações, guerra de versões, geralmente a verdade dos fatos é a maior vítima. Mas, enfim, se são os vitoriosos que contam a história, espaços como este querem estimular democraticamente o livre pensar e criticar. Pensamento único, palavras de ordem e patrulhamento ideológico, bem como o livro vermelho (de Mao)o livro verde (de Kadafi) e o Granma, para citar alguns exemplos, são coisas de tiranias. 

Portanto, minha visão de mundo vai influenciar cada postagem. Quem me conhece sabe que defendo a liberdade de expressão e opinião, não gosto da esquerda "festiva" incoerente e deslumbrada com déspotas fantasiados de democratas e defendo o livre mercado contra o Estado burocrático e ineficiente, sem ter ingerência na vida privada das pessoas.


Acima e logo abaixo, publico cartazes de uma ONG venezuelana questionando os líderes sobre a ditadura que alarga suas garras sobre as instituições democráticas da Venezuela Agora, o país vizinho vai sendo tingido por um tal "bolivarianismo socialista" que solapa não só a eficiência da economia mas, muito mais grave, cerceia as liberdades individuais, bem como partidariza os poderes desequilibrando a diversidade de forças políticas, tão necessárias para que o pensamento único não seja imposto a ferro e fogo por um só grupo no poder.



Comentários

Pra complementar esse post, é cansativo lutar contra o autoritarismo do Estado, ainda mais sob comando de um partido autoritário, simpatizante de governos autoritário - como Cuba e China - e que já no seu nascimento tinha propostas estatizantes, igualmente prepotentes e contra as liberdades. Mas com um discurso cujo significado das palavras aparentemente defendia o contrário.

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Charge do dia #Russia #Ucrânia

 

Meios de comunicação na Venezuela e as eleições.

Acompanhando as eleições do próximo dia 23 de novembro, na Venezuela, que vão indicar novos governadores e prefeitos naquele país, li no El-Carabobeno que numa reunião geral, representantes de diversos meios de comunicação vão acatar a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), espécie de TRE venezuelano, sobre a divulgação dos resultados. Ou seja, a imprensa não vai poder emitir informações ou divulgar projeções antes dos boletins oficiais do CNE que darão os resultados das escolhas dos 17 milhões de eleitores venezuelanos. A reunião pareceu marcar um ponto de equilíbrio entre diferentes interesses comerciais, políticos e informacionais que sempre estão presentes nas eleições de qualquer país. Muito diferente do tom ameaçador, censor e autoritário com que o Coronel Hugo Chávez, atual mandatário venezuelano, fez ao longo da semana contra a imprensa. Um tom intimidatório que foi condenado pela Associação Internacional de Radiodifusão (leia nota oficial, disponível no site da Globovis

Entre a ORDEM e a DESORDEM.

Para vivermos em sociedade devemos seguir um mínimo de ordem e de regras.  Abrimos mãos de parte das nossas liberdades em prol das liberdades alheias em um permanente convívio de equilíbrios e negociações diárias. Seja na microfísica do poder de nossas relações sociais, quanto na esfera nacional enquanto país, povo, nação. A sensação da ordem é um sintoma de nossas rotinas cujos benefícios  são gigantescos, mas que nos recalcam e nos fazem sofrer uma vez que  precisamos, sob o império da Lei, seguir e atender a tal ordem legislativa e dessa forma controlar nossos impulsos  - desde os mais bestiais até o aparentemente mais inofensivo. Contradição cruel, dolorosa, mas necessária. Pelo outro lado, ao não seguirmos qualquer ordem geramos sentimentos incontroláveis e conflitantes muito mais severos para nossa saúde e nossa psiquê. Em grupos, por resposta ao caos diário e a insegurança cotidiana, onde o homem lobo do homem solta as amarras de seus impulsos, esse sentimento de impotênc