As crises de imagem e reputação surgem muitas vezes a partir de crises do próprio negócio. Cada tipo de mercado tem questões ambientais, sociais, de inovação ou mesmo políticas que pesam mais ou menos na balança de análise de riscos do que as outras. O funcionamento do negócio portanto depende muito da taxa de risco que se deseja correr. é assim que funciona a livre iniciativa.
Num país livre e democrático, por exemplo, uma grande marca que trabalha no segmento do entretenimento precisa estar atenta atualmente à tendência de censura, de ideologias ultrapassadas que num discurso do politicamente correto boicotam e cerceiam a iniciativa criativa de empresas, marcas e empreendedores. Uma rápida olhada nas redes sociais traz esse termômetro e consegue calibrar melhor as decisões empresariais (ao menos deveria).
É o caso da SONY e seu filme "A Entrevista". Em algum momento, as pesquisas de marketing apontaram para a possibilidade de filmar um roteiro que embalaria a caricatura do ditador fascista Kim qualquer coisa... Pronto, eis aí uma bela crise internacional envolvendo não só o ridículo tirano como também o próprio Presidente dos EUA, a mídia global, os patrocinadores do filme e uma enorme gente disposta a dar voz à polêmica de acordo com sua visão do mundo, eu aqui, inclusive.
A crise consegue tornar-se muito mais séria quando o surrealismo das telas mostra-se muito próximo da realidade. As ditaduras costumam fazer coisas que ninguém poderia sequer imaginar os crimes e as maluquices por parte dos "comandantes supremos" deste ou daquele povo escravizado seriam apenas anedotas de humor duvidoso se alguns desses assassinos não estivessem sentados sobre ogivas nucleares.
A SONY enveredou por esse caminho e entre os riscos analisados não podia imaginar que hackers simpatizantes do regime norte-coreano, ao que tudo indica, ameaçariam o funcionamento da própria empresa. Num mundo complexo e caótico com ditadores sentados sobre mísseis nucleares a vida de grandes e admiráveis marcas como a SONY não estão fáceis.
De qualquer forma, essa confusão toda deverá render bons lucros para a SONY. Merecidos, com certeza. A sátira política costuma incomodar os poderosos, assim como a imprensa livre. No caso do "A Entrevista" os comentários em geral apontam para um exagero completo do líder comunista norte-coreanos cujos dias estão cada vez mais contados mas que declararam que o filme era um atentado terrorista.
Assim como Cuba, a Coréia do Norte é um museu de horrores cujas masmorras serão mostradas em toda a sua crueldade quando o atual regime virar poeira. Esperamos que seja em breve e não torture ainda mais o pobre povo, que sempre paga a conta das bobagens e da brutalidade das classes dirigentes.
Que nome é esse? Sony? Clique e saiba mais.
Num país livre e democrático, por exemplo, uma grande marca que trabalha no segmento do entretenimento precisa estar atenta atualmente à tendência de censura, de ideologias ultrapassadas que num discurso do politicamente correto boicotam e cerceiam a iniciativa criativa de empresas, marcas e empreendedores. Uma rápida olhada nas redes sociais traz esse termômetro e consegue calibrar melhor as decisões empresariais (ao menos deveria).
É o caso da SONY e seu filme "A Entrevista". Em algum momento, as pesquisas de marketing apontaram para a possibilidade de filmar um roteiro que embalaria a caricatura do ditador fascista Kim qualquer coisa... Pronto, eis aí uma bela crise internacional envolvendo não só o ridículo tirano como também o próprio Presidente dos EUA, a mídia global, os patrocinadores do filme e uma enorme gente disposta a dar voz à polêmica de acordo com sua visão do mundo, eu aqui, inclusive.
A crise consegue tornar-se muito mais séria quando o surrealismo das telas mostra-se muito próximo da realidade. As ditaduras costumam fazer coisas que ninguém poderia sequer imaginar os crimes e as maluquices por parte dos "comandantes supremos" deste ou daquele povo escravizado seriam apenas anedotas de humor duvidoso se alguns desses assassinos não estivessem sentados sobre ogivas nucleares.
A SONY enveredou por esse caminho e entre os riscos analisados não podia imaginar que hackers simpatizantes do regime norte-coreano, ao que tudo indica, ameaçariam o funcionamento da própria empresa. Num mundo complexo e caótico com ditadores sentados sobre mísseis nucleares a vida de grandes e admiráveis marcas como a SONY não estão fáceis.
De qualquer forma, essa confusão toda deverá render bons lucros para a SONY. Merecidos, com certeza. A sátira política costuma incomodar os poderosos, assim como a imprensa livre. No caso do "A Entrevista" os comentários em geral apontam para um exagero completo do líder comunista norte-coreanos cujos dias estão cada vez mais contados mas que declararam que o filme era um atentado terrorista.
Assim como Cuba, a Coréia do Norte é um museu de horrores cujas masmorras serão mostradas em toda a sua crueldade quando o atual regime virar poeira. Esperamos que seja em breve e não torture ainda mais o pobre povo, que sempre paga a conta das bobagens e da brutalidade das classes dirigentes.
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