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Meios de comunicação na Venezuela e as eleições.

Acompanhando as eleições do próximo dia 23 de novembro, na Venezuela, que vão indicar novos governadores e prefeitos naquele país, li no El-Carabobeno que numa reunião geral, representantes de diversos meios de comunicação vão acatar a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), espécie de TRE venezuelano, sobre a divulgação dos resultados. Ou seja, a imprensa não vai poder emitir informações ou divulgar projeções antes dos boletins oficiais do CNE que darão os resultados das escolhas dos 17 milhões de eleitores venezuelanos. A reunião pareceu marcar um ponto de equilíbrio entre diferentes interesses comerciais, políticos e informacionais que sempre estão presentes nas eleições de qualquer país. Muito diferente do tom ameaçador, censor e autoritário com que o Coronel Hugo Chávez, atual mandatário venezuelano, fez ao longo da semana contra a imprensa. Um tom intimidatório que foi condenado pela Associação Internacional de Radiodifusão (leia nota oficial, disponível no site da Globovis...

República sem censura.

Dia 15 de novembro, data da Proclamação da República, feriado nacional (você já colocou sua bandeira verde-amarela na janela como bom patriota?Rs). E por "república" entendo "coisa pública", como bem me lembro dos meus tempos de escola. E a tal coisa pública, para mim, possui bases cidadãs primordiais. Entre elas, a liberdade de expressão e de opinião, pois pensamento único e tutela, cabresto ou blá-blá-blá oficial com cartilha do que se pode ou não dizer nunca representaram o livre falar dos contribuintes, dos eleitores, da cidadania. Só representaram os interesses dos que se dizem republicanos, mas trabalham para aumentar suas influências ou mesmo perpetuarem-se no poder. E quem está no poder nunca gostou de críticas, tendo sempre uma tendência à censurar ou mesmo calara opositores.Portanto, natural que para essas cabeças dinossáuricas a World Wide Web (WWW), nossa (de todos) Internet, seja uma grande ameaça. A Internet portanto, ao dar liberdade de expressão, con...

Contra a censura.

Microsoft, Yahoo! e a Google estão numa iniciativa conjunta para garantir a liberdade de expressão. É o que noticiou na edição de hoje, o jornal O Globo. Segundo a matéria, as empresas se comprometem a minimizar os impactos das ações governamentais contra a liberdade de expressão e opinião existentes em diversos países do mundo. O que hoje em dia não está moleza...reveja uma notícia para deixar qualquer internauta de cabelo em pé acessando: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL396022-6174,00-BRASILEIROS+PROTESTAM+CONTRA+POSSIVEL+BLOQUEIO+DE+BLOGS+NO+WORDPRESS.html E se quiser conhecer uma instituição que luta pela liberdade de opinião "digital" acesse o site da EFF - está em inglês, mas vale uma visita: http://www.eff.org/about

Declaro meu voto.

Sou contra o preconceito, a intolerância e o obscurantismo. Sou a favor das letras, das idéias, das opiniões e da conversa, do diálogo e a busca do entendimento comum. Não posso pensar numa "cidade partida", nem numa cidade onde se incentive o confronto "zona norte x zona sul". Por isso, acredito na candidatura de Fernando Gabeira para a prefeitura do Rio de Janeiro: para resgatar esse Rio multicultural, cosmopolita, aberto, capital do coração de todos os brasileiros.

Inconstitucional.

Do O Globo de hoje, mais uma na série: a volta de censura. "Travessuras noturnas cometidas na Alemanha pelo petista, sindicalista, ex-ministro e candidato a prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, relatadas por um ex-gerente da Volks, já haviam sido noticiadas. Mas o site Folha Online não pôde republicá-las, censurado que foi pela Justiça Eleitoral da cidade paulista, a pedido do candidato. A decisão é inconstitucional. E mesmo que não resista à instância superior, a agressão à imprensa e ao direito da sociedade de ser informada já foi cometida. Há inúmeros casos desse tipo. No julgamento final, pelo Supremo, da arguição do deputado Miro Teirxeira contra a validade da Lei de Imprensa, devem ser levados em conta esses sucessivos ataques a um preceito constitucional."

As vidraças são nossas - 3

Como destacam os jornais de hoje, no Brasil, o governo equatoriano expulsou Furnas Centrais Elétricas, estatal brasileira. O governo do Equador argumentou que a empresa foi responsável pela fiscalização das obras da usina San Francisco, feitas pela Odebrecht - que também já tinha sido expulsa do país sob a acusação de irregularidades na construção da hidrelétrica. O curioso é que Furnas não tem técnicos, nem bens patrimoniais, nem representações no Equador. Ou seja, tudo é uma grande cortina de fumaça envolta em discursos exaltados. Os motivos verdadeiros de toda essa história vão aparecer mais adiante, quando a poeira baixar. Por enquanto, fica o registro de mais uma marca Made in Brasil envolvida nessa crise de imagem internacional...