Mais uma vez cito Eugênio Bucci para lembrar que a tentação da se fazer propaganda política com recursos públicos é um mal a ser combatido por todos os cidadãos e por todos que defendem a liberdade de opinião e expressão. Compartilhando, reproduzo trecho retirado do jornal Estado de S.Paulo, de 11/9/2008 :
"A tentação do auto-elogio com a ajuda de recursos oficiais é uma unanimidade de chumbo na administração pública brasileira. Em todos os governos, em todos os níveis, em todos os partidos. Tanto que se pode aqui arriscar uma generalização: todo governante, posando de vítima da imprensa, de mártir, de mutilado simbólico da guerra da informação, alega que o governo tem, sim, o direito de transmitir à sociedade a sua própria versão de si mesmo, mesmo que para isso precise valer-se de seus próprios meios, ou seja, dos meios públicos. "Só assim vou emplacar a minha agenda positiva", raciocina o governante, que, em geral, superestima os efeitos de sua propaganda. E aí vamos nós. Às vezes de modo acintoso, outras vezes de modo mais discreto, a máquina pública põe-se a trabalhar em prol da imagem de políticos."
"A tentação do auto-elogio com a ajuda de recursos oficiais é uma unanimidade de chumbo na administração pública brasileira. Em todos os governos, em todos os níveis, em todos os partidos. Tanto que se pode aqui arriscar uma generalização: todo governante, posando de vítima da imprensa, de mártir, de mutilado simbólico da guerra da informação, alega que o governo tem, sim, o direito de transmitir à sociedade a sua própria versão de si mesmo, mesmo que para isso precise valer-se de seus próprios meios, ou seja, dos meios públicos. "Só assim vou emplacar a minha agenda positiva", raciocina o governante, que, em geral, superestima os efeitos de sua propaganda. E aí vamos nós. Às vezes de modo acintoso, outras vezes de modo mais discreto, a máquina pública põe-se a trabalhar em prol da imagem de políticos."
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