Pular para o conteúdo principal

Tribunal Superior Eleitoral - os filmes.

É criação da W/Brasil a série de filmes que o Tribunal Superior Eleitoral - TSE está divulgando pela televisão. Os filmes têm como objetivo conscientizar os eleitores a votarem corretamente, uma vez que quatro anos de mandato pode dar muita dor de cabeça caso o eleito seja um mal político: demagogo, incompetente ou coisa pior, um corrupto.

Os filmes inovaram completamente a abordagem da propaganda governamental. Um deles mostra o incômodo de um zumbido interminável na cabeça do eleitor, por quatro anos seguidos - uma tortura. Outro, mostra uma mulher que toda vez que tem pressa, acaba andando em círculos, sem conseguir sair do lugar.

As analogias são fantásticas. Para mim, tanto o TSE quanto a W/Brasil acertaram em cheio.
Tem muita gente comentado os filmes. Ou seja, propaganda de governo pode ser inteligente, bem-humorada e criativa, sem deixar de passar o recado.
Esses dois filmes, entre outros, estão no You Tube e valem uma olhada:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Charge do dia #Russia #Ucrânia

 

Meios de comunicação na Venezuela e as eleições.

Acompanhando as eleições do próximo dia 23 de novembro, na Venezuela, que vão indicar novos governadores e prefeitos naquele país, li no El-Carabobeno que numa reunião geral, representantes de diversos meios de comunicação vão acatar a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), espécie de TRE venezuelano, sobre a divulgação dos resultados. Ou seja, a imprensa não vai poder emitir informações ou divulgar projeções antes dos boletins oficiais do CNE que darão os resultados das escolhas dos 17 milhões de eleitores venezuelanos. A reunião pareceu marcar um ponto de equilíbrio entre diferentes interesses comerciais, políticos e informacionais que sempre estão presentes nas eleições de qualquer país. Muito diferente do tom ameaçador, censor e autoritário com que o Coronel Hugo Chávez, atual mandatário venezuelano, fez ao longo da semana contra a imprensa. Um tom intimidatório que foi condenado pela Associação Internacional de Radiodifusão (leia nota oficial, disponível no site da Globovis

Entre a ORDEM e a DESORDEM.

Para vivermos em sociedade devemos seguir um mínimo de ordem e de regras.  Abrimos mãos de parte das nossas liberdades em prol das liberdades alheias em um permanente convívio de equilíbrios e negociações diárias. Seja na microfísica do poder de nossas relações sociais, quanto na esfera nacional enquanto país, povo, nação. A sensação da ordem é um sintoma de nossas rotinas cujos benefícios  são gigantescos, mas que nos recalcam e nos fazem sofrer uma vez que  precisamos, sob o império da Lei, seguir e atender a tal ordem legislativa e dessa forma controlar nossos impulsos  - desde os mais bestiais até o aparentemente mais inofensivo. Contradição cruel, dolorosa, mas necessária. Pelo outro lado, ao não seguirmos qualquer ordem geramos sentimentos incontroláveis e conflitantes muito mais severos para nossa saúde e nossa psiquê. Em grupos, por resposta ao caos diário e a insegurança cotidiana, onde o homem lobo do homem solta as amarras de seus impulsos, esse sentimento de impotênc