Várias empresas estão organizando ou reestruturando gerências e coordenações para atuar nas chamadas "relações institucionais".
Uma grande empresa de cigarros, que visitei há alguns anos, possuia uma Diretoria de Inteligência Corporativa que incluia toda a comunicação corporativa. Outra empresa, de cosméticos, possui uma Diretoria de Assuntos Corporativos e sua concorrente está montando um Gerência de Relações Institucionais ligada diretamente ao presidente da companhia. Para quê?
Entendo que a representação oficial da empresa possa estar à cargo de uma equipe, mas neste novo mundo de redes relacionais crescente onde zilhões de "acionistas sociais" (stakeholders) estão se comunicando on line, o papel de cada empregado direto ou terceirizado dentro das empresas é o de um embaixador da marca, da bandeira daquela organização e, portanto, de um relações públicas. Quer queira ou não.
Por isso, é claro que deva existir uma área responsável para estabelecer diretrizes, modelos e promover a capacitação e oferecer informações sobre como lidar com este universo relacional de um mundo hiperconectado com uma nova geração de "nativos digitais" (conforme definição de Massimo Di Felice) mergulhando no mercado de trabalho e implodindo hierarquias com seus estilos plurais de comunicação instantânea e em rede.
Dessa forma, o que geralmente se vê, é esta área se responsabilizando oficialmente pelos contatos juntos à entidades, associações de classe, ONGs e Governos. Defendendo os interesses da empresa e tentando influenciar decisões, atividades e participar de movimentos que digam respeito aos seus interesses.
Ou seja, fazendo o lobby pois não vejo o lobista apenas como aquele sujeito transitando pelos bastidores do Congresso. Não, eu vejo o lobby como uma atividade legítima que deva ser regulamentada e colocada à claras, de maneira transparente e que é praticada por toda empresa através de uma área de assuntos governamentais, relações institucionais ou o nome que for. Área que faz lobby junto aos diversos públicos de interesse com os quais a empresa deseja se relacionar (e mesmo outros que os quais ela tem que se relacionar).
Portanto, para mim, relações institucionais é lobby mesmo. E cada empregado está se tornando um lobista informal. Coisa impossível de se controlar, mas possível de se aperfeiçoar.
Uma grande empresa de cigarros, que visitei há alguns anos, possuia uma Diretoria de Inteligência Corporativa que incluia toda a comunicação corporativa. Outra empresa, de cosméticos, possui uma Diretoria de Assuntos Corporativos e sua concorrente está montando um Gerência de Relações Institucionais ligada diretamente ao presidente da companhia. Para quê?
Entendo que a representação oficial da empresa possa estar à cargo de uma equipe, mas neste novo mundo de redes relacionais crescente onde zilhões de "acionistas sociais" (stakeholders) estão se comunicando on line, o papel de cada empregado direto ou terceirizado dentro das empresas é o de um embaixador da marca, da bandeira daquela organização e, portanto, de um relações públicas. Quer queira ou não.
Por isso, é claro que deva existir uma área responsável para estabelecer diretrizes, modelos e promover a capacitação e oferecer informações sobre como lidar com este universo relacional de um mundo hiperconectado com uma nova geração de "nativos digitais" (conforme definição de Massimo Di Felice) mergulhando no mercado de trabalho e implodindo hierarquias com seus estilos plurais de comunicação instantânea e em rede.
Dessa forma, o que geralmente se vê, é esta área se responsabilizando oficialmente pelos contatos juntos à entidades, associações de classe, ONGs e Governos. Defendendo os interesses da empresa e tentando influenciar decisões, atividades e participar de movimentos que digam respeito aos seus interesses.
Ou seja, fazendo o lobby pois não vejo o lobista apenas como aquele sujeito transitando pelos bastidores do Congresso. Não, eu vejo o lobby como uma atividade legítima que deva ser regulamentada e colocada à claras, de maneira transparente e que é praticada por toda empresa através de uma área de assuntos governamentais, relações institucionais ou o nome que for. Área que faz lobby junto aos diversos públicos de interesse com os quais a empresa deseja se relacionar (e mesmo outros que os quais ela tem que se relacionar).
Portanto, para mim, relações institucionais é lobby mesmo. E cada empregado está se tornando um lobista informal. Coisa impossível de se controlar, mas possível de se aperfeiçoar.
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