A sociedade civil organizada possui hoje uma enorme influência nos rumos da nação brasileira. Se a impensa é considerada como um quarto poder, os movimentos sociais e as ONGs já possuem peso considerável nessa balança e se destacam como um quinto fator de pressão.O fato a ser analisado são as ações de alguns grupos organizados que, nunca antes na história deste país, protagonizaram tantas ações direcionadas contra as empresas privadas, numa declarada desobediência às leis.
Um exemplo é a atividade do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra cujas reivindicações originais e legítimas a favor da reforma agrária, deram lugar a atos de extrema violência. Sou a favor do diálogo entre empresas e seus diferentes públicos que formam a rede social. Acredito que a civilização pode caminhar para um futuro melhor através do entendimento e do esclarecimento. Mas, quando a violência e a intolerância ocupam o lugar da mesa de negociação o único caminho possível é a exigência do cumprimento da lei por parte das autoridades.
Numa rápida busca na imprensa, sobre as últimas empresas atingidas por ações do MST temos desde ferrovias da Vale, obras da Odebrecht, fábricas da Bunge, usinas da Cemig, laboratórios da Aracruz e fazendas da VCP entre outras.Já uma visita ao site do MST é uma aula de comunicação política e organização. Desde discursos, biblioteca e vídeos até uma lojinha de brindes da "reforma agrária" (tem bandana e porta passaporte entre outros gifts) o site dá uma mostra do uso inteligente da comunicação de maneira estratégica para a conquista dos objetivos da entidade. O MST usa os ensinamentos do marketing e do branding para motivar e engajar seus colaboradores!
A ironia, contudo, é que não vejo, até o momento, nenhuma empresa se organizar em conjunto com outras para discutir ou mesmo pressionar as autoridades oficiais a fim de preservarem suas instalações e suas atividades.Relendo o livro "Lobby. O que é. Como se faz." de Said Farhat e publicado pela ABERJE, transcrevo trecho que considero importante para a análise deste cenário:
"A mudança obtida por via revolucionária é precedida, ou seguida, de intensa mobilização da opinião pública, para consolidar, ou modificar, conceitos anteriores e substituí-los pela nova "verdade oficial". A batalha mais importante das revoluções é sempre a conquista da aceitação do povo, ainda que passiva, mas dada como comprovante de sua legitimidade."
Ou seja: estamos diante da conquista de corações e mentes. Para qual lado a opinião pública vai pender?Quem quiser saber mais, basta visitar os links abaixo e ler os posicionamentos de algumas empresas diante das invasões do MST ou mesmo informações sobre este conflito de interesses:
http://www.cemig.com.br/conselho/ata/ata57.asp
http://www.vale.com/saladeimprensa/pt/releases/release.asp?id=18270
http://www.vale.com/saladeimprensa/pt/releases/release.asp?id=18208
http://www.bandrs.com.br/noticias/index.php?n=6587&p=1&PHPSESSID=1cfb828109ce8a6ef80d510efceb2cde
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?act=news&id=1000476&lang=1
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?act=news&id=1000326&lang=1
Um exemplo é a atividade do MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra cujas reivindicações originais e legítimas a favor da reforma agrária, deram lugar a atos de extrema violência. Sou a favor do diálogo entre empresas e seus diferentes públicos que formam a rede social. Acredito que a civilização pode caminhar para um futuro melhor através do entendimento e do esclarecimento. Mas, quando a violência e a intolerância ocupam o lugar da mesa de negociação o único caminho possível é a exigência do cumprimento da lei por parte das autoridades.
Numa rápida busca na imprensa, sobre as últimas empresas atingidas por ações do MST temos desde ferrovias da Vale, obras da Odebrecht, fábricas da Bunge, usinas da Cemig, laboratórios da Aracruz e fazendas da VCP entre outras.Já uma visita ao site do MST é uma aula de comunicação política e organização. Desde discursos, biblioteca e vídeos até uma lojinha de brindes da "reforma agrária" (tem bandana e porta passaporte entre outros gifts) o site dá uma mostra do uso inteligente da comunicação de maneira estratégica para a conquista dos objetivos da entidade. O MST usa os ensinamentos do marketing e do branding para motivar e engajar seus colaboradores!
A ironia, contudo, é que não vejo, até o momento, nenhuma empresa se organizar em conjunto com outras para discutir ou mesmo pressionar as autoridades oficiais a fim de preservarem suas instalações e suas atividades.Relendo o livro "Lobby. O que é. Como se faz." de Said Farhat e publicado pela ABERJE, transcrevo trecho que considero importante para a análise deste cenário:
"A mudança obtida por via revolucionária é precedida, ou seguida, de intensa mobilização da opinião pública, para consolidar, ou modificar, conceitos anteriores e substituí-los pela nova "verdade oficial". A batalha mais importante das revoluções é sempre a conquista da aceitação do povo, ainda que passiva, mas dada como comprovante de sua legitimidade."
Ou seja: estamos diante da conquista de corações e mentes. Para qual lado a opinião pública vai pender?Quem quiser saber mais, basta visitar os links abaixo e ler os posicionamentos de algumas empresas diante das invasões do MST ou mesmo informações sobre este conflito de interesses:
http://www.cemig.com.br/conselho/ata/ata57.asp
http://www.vale.com/saladeimprensa/pt/releases/release.asp?id=18270
http://www.vale.com/saladeimprensa/pt/releases/release.asp?id=18208
http://www.bandrs.com.br/noticias/index.php?n=6587&p=1&PHPSESSID=1cfb828109ce8a6ef80d510efceb2cde
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?act=news&id=1000476&lang=1
http://www.aracruz.com.br/show_press.do?act=news&id=1000326&lang=1
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