Visitei o site da RFK - Center for Justice and Human Rights. Confesso: fiquei influenciado pelo discurso ao final do filme "Bobby" de 2006, enredo que conta os últimos instantes antes do assassinato do senador Robert Kennedy, nos EUA.
Mas não somente por isso. Acredito que a defesa dos Direitos Humanos é uma luta diária. Já tinha escrito isso aqui. Fazer frente à violência, à intolerância, à repressão e aos discursos de tintura popular (mas que na verdade camuflam tendências ao autoritarismo) é um trabalho árduo, uma atitude que não pode parar. Essa ONG busca isso, em qualquer lugar do mundo, apóia pessoas e movimentos nesta missão.
Na verdade, o que me incomodou muito foi ver a recepção calorosa de nosso Presidente, eleito democraticamente, ao ditador cubano, o general Raul Castro. Figura que, junto com seu irmão Fidel, derrubou uma ditadura para implantar outra. Igualmente corrupta e violenta. O mais engraçado: muitos na imprensa chamam o tirano de "Presidente". Meus colegas de profissão temem dizer o adjetivo correto: ditador. Ponto.
Mas, o futuro avança e até mesmo a ilha caribenha e seu povo sofrido ficarão livre dos dois déspotas em breve. Ninguém vive para sempre, ainda bem. Aí ,então, saberemos quantos foram perseguidos por discordar de seus comandantes, quantos foram os inocentes que terminaram no "paredón" por terem opiniões opostas ao regime, quanta gente teve sua vida vasculhada por arapongas. Saberemos enfim, quantos crimes contra os Direitos Humanos foram praticados.
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