Impossível não escrever sobre a conturbada eleição no Irã e a onda de repressão que se abateu sobre a imprensa e sobre os manifestantes nas ruas da capital, Teerã. Os protestos ganharam o mundo num "ativismo político digital" nunca visto (sim, a campanha presidencial do Obama foi pr lá de digital, mas neste caso foi diferente).
Vídeos feitos com celulares, postagens de notícias pelo twitter e disseminação de imagens pelo You Tube estão fazendo destes protestos uma resistência digital nunca vista. A liberdade de expressão saiu das ruas e ganhou enorme impacto via internet -ou foi o contrário? Com ela, e peço desculpas pela minha ignorância, constatei que o Irã possui uma classe média ocidentalizada, conectada e aberta ao mundo, com estudantes defendendo a livre expressão de idéias e mulheres defendendo seu direito de não se submeter a um pensamento único. Pensamento e doutrina que prega, entre outros obscurantismos, a proibição das mulheres cantarem em locais públicos e do jeito que são os políticos (os daqui e os de lá), possivelmente, defenderá a queima de livros com idéias diferentes ou "perigosas". Já vimos filmes assim antes na história das ditaduras.
O Afeganistão, por exemplo, já passou por algo semelhante e hoje vive à sombra dos extremismos. E se você, leitor (a) quiser conhecer mais sobre o Afeganistão recomendo: "Forsaken Afghan Women" da fotógrafa Lana Slezic (busque em www.powerhousebooks.com).
Vídeos feitos com celulares, postagens de notícias pelo twitter e disseminação de imagens pelo You Tube estão fazendo destes protestos uma resistência digital nunca vista. A liberdade de expressão saiu das ruas e ganhou enorme impacto via internet -ou foi o contrário? Com ela, e peço desculpas pela minha ignorância, constatei que o Irã possui uma classe média ocidentalizada, conectada e aberta ao mundo, com estudantes defendendo a livre expressão de idéias e mulheres defendendo seu direito de não se submeter a um pensamento único. Pensamento e doutrina que prega, entre outros obscurantismos, a proibição das mulheres cantarem em locais públicos e do jeito que são os políticos (os daqui e os de lá), possivelmente, defenderá a queima de livros com idéias diferentes ou "perigosas". Já vimos filmes assim antes na história das ditaduras.
O Afeganistão, por exemplo, já passou por algo semelhante e hoje vive à sombra dos extremismos. E se você, leitor (a) quiser conhecer mais sobre o Afeganistão recomendo: "Forsaken Afghan Women" da fotógrafa Lana Slezic (busque em www.powerhousebooks.com).
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